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sábado, 12 de março de 2011

Costumes (paula Fernandes)



Eu pensei
Que pudesse esquecer
Certos velhos costumes
Eu pensei
Que já nem me lembrasse
De coisas passadas
Eu pensei
Que pudesse enganar
A mim mesmo dizendo
Que essas coisas da vida em comum
Não ficavam marcadas
Não pensei
Que me fizessem falta
Umas poucas palavras
Dessas coisas simples
Que dizemos antes de dormir
De manhã
O bom dia na cama
A conversa informal
O beijo depois o café
O cigarro e o jornal
Os costumes me falam de coisas
De fatos antigos
Não me esqueço das tardes alegres
Com nossos amigos
Um final de programa
Fim de madrugada
O aconchego na cama
A luz apagada
Essas coisas
Só mesmo com o tempo
Se pode esquecer
E então eu me vejo sozinha como estou agora
E respiro toda a liberdade
Que alguém pode ter
De repente ser livre
Até me assusta
Me aceitar sem você
Certas vezes me custa
Como posso esquecer dos costumes
Se nem mesmo esqueci de você

Turbilhão de Sensações (Paula Fernandes)



Eu me perdi, perdi você
Perdi a voz, o seu querer
Agora sou somente um,
Longe de nós, um ser comum

Agora eu sou um vento só, a escuridão
Eu virei pó, fotografia, sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva de que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário

Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço
Eu te cavalgado em baixo do cair da chuva,
Eu reconheço

Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço, eu me derreto, eu evaporo
E caio em forma de chuva, eu reconheço
Eu me transformo

Meu eu em você (Paula Fernades)




Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu
Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, Teu querer
Tua fome de prazer, sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, Sou o teu sonhar
Eu sou a tua sombra, Eu sou teu guia
Sou teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, Sou teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor
Eu sou tua saudade reprimida
Sou teu sangrar ao ver minha partida
Sou teu peito a apelar gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor
Sou teu ego, Tua alma
Sou teu céu, O teu inferno, A tua calma
Eu Sou teu tudo, Sou teu nada
Sou apenas a tua amada
Eu sou teu mundo, Sou teu poder
Sou tua vida, Sou meu eu em você

Sem Você (Paula Fernandes)


Nas incertezas de um caminho que é tão doído
Sem você eu já me encontrava tão sozinho
Antes de adeus você dizer
Na magoa de um sonho que acabou
Dia a dia sentia você partir
Sem rumo, perdido vou ficando aqui
(refrão)
Sem você, sem você
Nem o tempo me faz companhia
Não me arranca essa agonia de viver
Sem você, sem você
O silêncio dessas horas frias são palavras que não sei dizer
Ainda amo você

Só penso em Nós (Paula Fernandes)



Cansei de mentir pra mim
E decidi o que fazer
Agora vou dizer que sim
Vou mostrar que gosto de você
Vou voando, deslizando ao vento
Sem saber aonde chegar
Se um dia vou, em pensamento
Te encontrar em algum lugar
Vou abrir os olhos, perder o medo
Deixo o sonho me levar
Vou dizer pro mundo inteiro agora
Que cansei de me enganar
Assumindo que sou todo teu
Que aprendi a te amar
E se a vida acabar agora
Contigo eu quero estar
Não vou desistir
Vou acreditar
Ter você pra mim
É melhor que o ar
Não vou desistir
Vou soltar a voz
Vou até o fim
Eu só penso em nós

Nos Dois (Paulo Ricardo)



Quando você disse nunca mais
Não ligue mais, melhor assim
Não era bem
O que eu queria ouvir
E me disse decidida
Saia da minha vida
Que aquilo era loucura
Era absurdo...
E mais uma vez você ligou
Dias depois, me procurou
Com a voz suave
Quase que formal
E disse que não era bem assim
Não necessariamente o fim
De uma coisa tão bonita
E casual...
De repente as coisas
Mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Teu silêncio preso
Na minha garganta
E o medo da verdade
Iêi!...
Eu sei que eu
Eu queria estar contigo
Mas sei que não
Sei que não é permitido
Talvez se nós
Se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz
Desse desconhecido
O Amor! O Amor! O Amor! O Amor!...
Essa voz que chega devagar
Prá perturbar, prá enlouquecer
Dizendo pr'eu pular
De olhos fechados
Oh! Oh!...
Essa voz que chega a debochar
Do meu pavor
Mas ao pular
Eu me vejo ganhar asas e voar
Oh!...
De repente as coisas
Mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Minha amiga, minha namorada
Quando é que eu posso
Te encontrar
Iêê! Iêê! Iêê!...
Eu sei que eu
Ah! eu queria estar contigo
Mas sei que não
Sei que não é permitido
Talvez se nós
Se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz
Desse desconhecido...
Eu sei que eu
Ah! eu queria estar contigo
Mas sei que não
Não, não, não, não
Não é permitido...